sábado, 24 de julho de 2010

Sem medo de ter que arriscar


É assim que eu tenho levado vida: sem olhar pra trás. A gente tem que mirar no alvo e atirar, pronto, foi... A flecha não volta. Se acertamos ou erramos, não tem volta. É preciso viver, curtir o acerto ou lamentar o erro - mas viver.
Nos (des)caminhos da vida eu sempre me perdi. Errava denovo e novamente insistia. Recomeçava... Até que desisti. Agora eu torno a buscar. Eu torno a me permitir. Eu me encaro. Assim: envolta de sentimentos, sem senti-los. Mas eu já não me importo. O medo do amor insuficiente já não existe mais.
A tentativa de amar basta. O carinho. O afeto. O afago. O fechar os olhos sem se preocupar. A amizade. Eu só quero poder multiplicar tudo isso que me anestesia por horas e que me faz sorrir por dias depois.
Sentir a frieza e o orgulho apontar lá no peito e ter a autoridade pra me permitir fingir não senti-los é o ápice da liberdade. É o que eu sempre quis sentir.



Quero que a vida seja hoje, ela não é adiável.

2 comentários:

  1. Ficou ótimo seu texto. Agente já conversou bastante sobre isso, sobre se permitir mais, e eu acredito que esse é o caminho certo. Apesar dos pesares, e de sentir falta daquilo que nem sabemos o que é, o segredo de tudo está em se permitir ser feliz. Afinal, a vida é uma só, não?!

    Beijos Nath.
    Amo <3

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  2. Esse texto é simplesmente TUDO o que eu tenho pensado ultimamente. Não adianta olhar pra trás, nao adianta se arrepender, nada vai mudar e isso só nos torna mais infelizes, tem que viver sem medo :)
    ótimo texto, beijão

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